Notícias sobre Weblog de Dezembro, 2012
Sacerdotes maias vêem negado o acesso a locais de culto na Guatemala
As festividades do 13º Baktun - o último ciclo do calendário maia, cujo fim estava previsto para sexta-feira, 21 de Dezembro de 2012 - já começaram na Guatemala, coração da cultura maia. Mas lamentavelmente as celebrações foram dominadas por espectáculos encenados pelo governo, que não foram promovidos nem partilhados pelas comunidades indígenas ou líderes espirituais. Os anciãos maias são os zeladores da "contagem dos dias", mas as autoridades guatemaltecas impuseram restrições à sua prática cerimonial.
“Primos” de São Tomé e Príncipe unem diáspora através de rádio online
Dizem que "são todos primos" e fazem uso das ferramentas online e mídias sociais para unir pela via digital os povos de São Tomé e Príncipe espalhados pelo mundo. Nesta entrevista, o Global Voices falou com Guedes Medeiros, coordenador do grupo “Somos Todos Primos”, que começou por ser um blog e rapidamente se tornou uma rádio comunitária online.
Camboja proíbe cybercafés próximos a escolas
Cybercafés estão proibidos de funcionar num raio de 500 metros de escolas ou prédios educacionais. Eles também estão proibidos de receber qualquer pessoa com idade inferior a 18 anos, sob a alegação de que "a internet traz sério perigos como o terrorismo, crimes econômicos e a distribuição de pornografia".
Órgãos de comunicação chineses calam tragédia em escola local
No dia 14 de Dezembro de 2012, 20 crianças foram mortas a tiro no Connecticut, Estados Unidos. A triste notícia foi rapidamente difundida pela rede chinesa CCTV e foi manchete dos principais jornais da China. No mesmo dia, uma outra tragédia escolar aconteceu na China central: um homem esfaqueou 22 crianças. No entanto, não houve uma única menção desta tragédia doméstica nos órgãos de comunicação chineses. As únicas notícias chegaram através do Weibo, o Twitter chinês.
Acionistas chineses encurralados na “fraude” do mercado de ações
Enquanto a economia da China tem crescido, suas ações continuam decaindo. Por que isso? Muitos acionistas atribuem a culpa à corrupção e os especialistas em assuntos econômicos demandam reforma no regulamento financeiro.
Luta contra o tráfico de mulheres: abolir ou regulamentar a prostituição?
200 ONGs europeias se reuniram no Parlamento Europeu em Bruxelas, no dia 4 de Dezembro, para pedir a abolição da prostituição e apresentar os contornos de um política europeia abolicionista. Para os abolicionistas, a criminalização da prostituição é a chave para combater o tráfico de pessoas para exploração sexual. Porém, a criminalização da prostituição não é defendida com unanimidade em certos círculos feministas e profissionais do sexo.
Conheça Janet Gunter, colaboradora do Global Voices
Nossa colaboradora e intrépida viajante Janet Gunter é entrevistada pelo editor do Global Voices em espanhol, Juan Arellano, sobre o trabalho dela em nossa comunidade e os vários outros projetos que toca.
Índia: Estupro coletivo em Delhi causa furor no país
Um recente estupro coletivo de uma mulher de 23 anos em Delhi causou choque e indignação na Índia. Este caso levantou muitas questões sobre a segurança pública na capital indiana e criticou a maneira com a qual a sociedade lida com temas tabú, como sexo e estupro.
Ativista árabe: “Julgamento público revela a mentalidade e a inexistência de provas”
Foi realizada no dia 8 de dezembro, a oitava sessão de audiência de um dos primeiros julgamentos públicos da Arábia Saudita, de dois ativistas proeminentes dos direitos humanos, Mohammad Al-Qahtani e Abdullah Al-Hamid, no Tribunal Penal de Riade
Jornalista guineense desaparece misteriosamente de Angola
Continua envolto em mistério o desaparecimento, há mais de seis meses, da jornalista e docente universitária guineense Milocas Pereira na capital angolana, Luanda, onde vive desde 2004. Na internet foi já lançada uma petição dirigida ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
Bangladesh: Tribunal acusa “The Economist” de hackear computador de um de seus juízes
O Tribunal Internacional de Crimes (TIC) [en] é um órgão decisório em atividade em Bangladesh que foi formado, em 2010, com o objetivo de investigar e julgar crimes de guerra, contra humanidade e de genocídio praticados durante a Guerra de Independência de Bangladesh (1971). O TIC acusou a "The Economist" de hackear o computador de um de seus juízes e pediu que a revista explicasse como obteve e-mails e conversas de Skype entre o Juiz Presidente Mohammed Nizamul Huq e Ahmed Ziauddin, um especialista em crimes de guerra de origem bangladeshi que atualmente vive em Bruxelas, na Bélgica.
Israelenses protestam contra a ocupação militar em Gaza
No dia 17 de novembro de 2012, um grupo do Facebook organizou uma manifestação com centenas de israelenses na praça Habima, em Tel Aviv. O grupo conclama as pessoas a rejeitarem a guerra eleitoral e a se recusarem a viver ou morrer em nome de uma propaganda política.
Promiscuidade: Imagem da mulher brasileira no mundo?
Durante um programa de TV em Portugal, o Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto alegou que o que o Brasil mais exporta para o seu país é prostitutas. A repercussão online foi grande e, diante da polêmica, questiona-se a imagem e estereótipos da mulher brasileira mundo afora.
Peru: Mapa colaborativo da contaminação de água em comunidades indígenas
Como indivíduos podem ter sucesso na responsabilização das mineradoras pelos impactos causados por suas atividades - água e alimentos envenenados e intensificação de conflitos são alguns dos exemplos? O projeto La Cuidadora oferece uma rede de compartilhamento de informações para auxiliar as comunidades indígenas a melhor se proteger contra estes impactos.
Bangladesh: críticas à mídia no caso do jovem assassinado diante das câmeras
No dia 9 de dezembro de 2012, durante um conflito entre grupos político-estudantis em Bangladesh, um jovem de 24 anos foi espancado por militantes governistas e esfaqueado diversas vezes, tudo diante dos olhos do público e da mídia, que nada fizeram para evitar o massacre que culminou com a morte do rapaz. Choque e revolta se espalharam pelas redes sociais, e a postura dos repórteres foi criticada, por manterem a cobertura ao invés de ajudar a vítima.
