(Observação: para ver os filmes do Nico Nico Douga, é preciso fazer o login no site primeiro. O registro é gratuito, mas precisa ser feito através de uma interface em japonês. Veja essa postagem [en] no Tokyotronic mostrando como fazer isso.)
Eu vi o “Arizona Rojin” [velho do Arizona], o cara que é o assunto do momento na internet. Esse “Grumpy Jisan”, um residente do Arizona que disponibiliza resenhas de desenhos animados e que aparenta ser um grande fã do gênero, disponibilizou no YouTube cerca de 50 vídeos sobre o que ele acha dos DVDs de animação.
“Grumpy Ojisan ri da brigada” é um dos maiores hits no Nico Nico Douga.
No vídeo, uma câmera mostra um deserto inóspito, e do outro lado um senhor de idade com barba branca resmunga “Hoje é Haruhi Suzumiya” enquanto coloca o disco no DVD. Ele então fala com autoridade de suas impressões sobre o desenho animado ao mesmo tempo que assiste ao vídeo.
Sobre Haruhi, por exemplo, ele ofereceu sua avaliação sem um sorriso sequer: “É um desenho besta, mas eu ri com ele. 4 estrelas”. As legendas em japonês foram acrescentadas e disponibilizadas no Nico Nico Douga. Se você for lá, verá que ele avalia o desenho depois de assisti-lo até o fim, e os comentários que faz, incluindo observações técnicas, são apurados. Por causa disso, ele é imensamente popular na internat, [onde as pessoas comentaram que] “ele é a versão americana de Ryusuke Hikawa”, e o chamaram de “Esse velhaco, moeru.” [Observação: veja o artigo na Wikipedia [en] sobre “moe”, que denomina a pessoa que tem um fetiche por personagens de desenhos animados. ]
A linha de atuação vai além do “Hirare”, incluindo tudo que cai em suas mãos, [títulos como] “The Girl Who Leapt Through Time,” “Paprika,” “Zipang“, e “5 Centimeters Per Second“ [todos os links levam a sites em inglês]. No final [dos vídeos] ele dá a sua pontuação de até 5 estrelas; para todos esses títulos ele deu a pontuação máxima, uma avaliação muito bem recebida pelo japonês-americano otaku que viu [seu vídeo] na Internet e disse “legal!”, e “Ele saca pra valer”. Com o estilo de um professor ensinando mineralogia em universidade, e sua forma de contar uma história como se fosse um acadêmico [eu achei o mesmo].
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