Guadalupe sofre após passagem da tempestade tropical Fiona

Imagem via elementos pagos do Canva.

Em 16 de setembro, a tempestade tropical Fiona, um produto da temporada de furacões transatlânticos de 2022, teve como mira as ilhas sotavento do norte do Caribe, com o território francês de Guadalupe diretamente no seu caminho. Alertas de tempestades tropicais e vigias estavam em vigor em grande parte dessa região do arquipélago, de Dominica, desde o ponto mais ao sul até à zona mais ao norte da República Dominicana.

Os sotaventos foram afetados por Fiona a partir da noite de 16 de setembro:

#TSFiona já está impactando #Guadalupe e #ilhas irmãs.

O caminho projetado da tempestade verá a República Dominicana sentir os seus efeitos em 18 de setembro. Até agora, a tempestade manteve velocidades de 85 km (50 milhas) por hora.

À medida que o centro de Fiona se aproximou de Guadalupe, a ilha sofreu fortes chuvas e danos causados por inundações. Vários usuários das redes sociais manifestaram o seu choque com a extensão dos danos, que incluía propriedades e estradas. O rio Goyave também teve suas margens danificadas e a ponte foi varrida nas águas poderosas:

Estou chocado… costumava haver uma ponte lá… toda a minha infância, toda a minha vida, a minha vida diária… Eu devo estar sonhando […]

Chuva forte em Guadalupe danifica a estrada.

Uma usuária do Twitter falou sobre a sua experiência:

Já passou uma hora e meia e não consigo mais dormir. O vento é extremamente violento. #Fiona é feroz. #Guadalupe

Este vídeo certamente respaldou suas afirmações; para muitos guadalupenses, toda a experiência parecia um pesadelo:

Guadelupe fiona

Os danos à infraestrutura da ilha foram descritos como “massivos”:

Danos massivos da tempestade tropical #Fiona em #Guadalupe. Espero que todos estejam bem.

Pelo menos uma morte foi relatada como resultado da tempestade, com outras pessoas desaparecidas, segundo as notícias.

Os níveis de precipitação foram intensos, começando entre 40 e 100 mm por hora no sudoeste da ilha, e espera-se que aumentem para 150-250 mm.

Sendo Guadalupe um território ultramarino francês, pelo menos um usuário do Twitter expressou frustração com o fato de os meios de comunicação franceses não darem tanta cobertura a esta situação quanto deram à morte da rainha Elizabeth II:

Sabemos que é menos importante do que a morte de um monarca, mas o duro golpe que os compatriotas estão sofrendo neste momento não afeta em nada os meios de comunicação franceses?

Enquanto isso, Gerald Darmanin, Ministro do Interior da França, tuitou:

Obrigado a todos os funcionários, bombeiros, agentes do estado, mobilizados em Guadalupe em condições difíceis. Recursos significativos são distribuídos. #Fiona

Um usuário do Twitter, espantado com o nível de devastação da ilha, disse simplesmente:

#guadelupe foi bombardeada ontem à noite pela tempestade fiona.

Enquanto Fiona segue seu caminho, Lizz Eckel, moradora de Anguilla, expressou — em uma mensagem no WhatsApp — o que muitos cidadãos da região estão sentindo:

We were super-lucky it moved south […] So saddened for Guadeloupe. These systems r brutal.

Tivemos muita sorte que seguiu para o sul […] Tão triste por Guadalupe. Estes sistemas são brutais.

Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento como o Caribe permanecem na linha de frente da crise climática, mesmo com as tempestades piorando de ano para ano e com os esforços para não exceder um aumento de temperatura de mais de 1,5 graus Celsius parecendo inatingíveis.

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