Aaron Ross relata na sua investigação a partir do centro do tráfico humano [en] de mulheres jovens de Madagáscar para países do Médio Oriente [en]:
Para alguns empresários empreendedores, o colapso era anunciado como a oportunidade de uma vida. As chamadas agências de recrutamento surgiram em Antananarivo e noutras cidades em todo o Madagáscar, prometendo uma boa vida nos “Eldorados” do Médio Oriente, onde os salários mensais rondam normalmente os US $200. As agências lucrariam mais de US $2,000 por cada transacção bem sucedida [..] À medida que a economia de Madagáscar entrava numa espiral decrescente, o número de emigrantes continuava a crescer. Alguns foram clandestinamente para o Líbano com a conivência de funcionários do governo. Contudo, ultimamente, o Kuwait e a Arábia Saudita têm sido os destinos mais populares.
Ross também detalha no seu relatório as consequências das sanções económicas após o golpe de Estado. O assunto também foi discutido por observadores nacionais aqui [en].