Para burlar a censura, ativistas no mundo árabe estão fortemente engajados no uso de ferramentas on-line para comunicar suas mensagens e expor o que descrevem como estado de brutalidade contra civis. Palavra sobre a greve do dia 6 de abril, semana passada, no Egito, foram espalhadas em um grupo no Facebook, que até agora tem atraído mais de 71.200 membros. Agora o blogueiro egípcio GEMYHOoOD (Ar) nos informa sobre um grupo anti-greve no Facebook, que tem cerca de 1000 seguidores.Obviamente, GEMYHOoOD não está satisfeito com o fato de os que apoiam o Presidente Hosni Mubarak terem encontrado seu caminho no Facebook e diz:
الواضح ان ماسحى الجوخ و كلاب مبارك عرفوا ان الفيس بوك حلو و جميل و تقدر من خلاله تجمع الشباب الفاضى و مش لاقى حاجة يعملها و زى ما اتجمع 70 الف مع الاضراب يقدروا يجمعوا 70 الف ضده
É óbvio que os hipócritas e os cães de Mubarak descobriram que o Facebook é agradável e que, através dele, você é capaz de reunir uma juventude ociosa, que não têm mais nada para fazer, e do mesmo modo que 70000 pessoas se uniram para a greve, elas podem reunir 70000 contra ela.
فجأة الاقى اعلان مدفوع الاجر على يسار موقع الفيس بوك تشجب و تندد بالشغب و العبث بالامن القومى المصرى و تدعو للاشتراك بمجموعة على الفيس بوك ضد فكرة الاضراب و ما حدث خلاله من عبث فى أمن مصر القومى
De repente, você encontra um anúncio pago à esquerda do site do Facebook, que condena protestos e perturbações na segurança nacional do Egito e apela à participação em um grupo Facebook contra a idéia do que aconteceu durante a greve e a perturbação da segurança nacional do país.
وصف المجموعة وفقا لما كتبوه فى الفيس بوك
من الفيس بوك خرجت دعوة اضراب 6 ابريل ومن فيس بوك ايضا يجب ان تخرج حملة ادانة لتخريب ممتلكات الناس و قطع الطرق وترويع الامنين – ان ما حدث فى المحلة حطر على الجميع وخطر على الأمن القومى المصري ويتحمل مسئوليته بشكل مباشر القوى السياسية التى سخنت الاوضاع بدون ان تكون لديها اى قدرة على السيطرة على الوضع كما يتحمل نتيجتها ايضا الأمن الذى قام بالبطش بالناس بلا هوادة فاستفز الجميع
O grupo se descreve no Facebook dizendo:
Do Facebook veio o apelo à greve de 6 de Abril, e do Facebook deve vir também a campanha para denunciar a destruição de propriedades que aterroriza este povo pacífico. O que aconteceu em Al Mahalla é um perigo para todos nós e para a segurança nacional do Egito. Poderes políticos assumem a responsabilidade da situação estar fora de controle. As forças de segurança também são culpadas, após terem agido com brutalidade com as pessoas, sem discriminação.