Duas mulheres holandesas trabalhando para a cervejaria Bavaria [en], também holandesa, foram presas por promover uma cerveja que não é uma patrocinadora oficial da Copa do Mundo durante o jogo entre Holanda e Dinamarca na África do Sul, na segunda. As mulheres faziam parte de um grupo de cerca de 30 modelos vestindo vestidos laranja, o chamado “Vestido Holandês“, que também era vendido como parte de um pacote de presentes pela marca de cerveja holandesa (você pode ver muitas fotos no flickr da Bavaria).
Todas as mulheres foram expulsas do estádio durante a partida na segunda-feira. As duas mulheres holandesas, que eram consideradas as “líderes” da campanha, foram presas ontem de manhã cedo e acusadas de crimes de propaganda ofensiva. Elas foram libertadas depois de pagar uma fiança de 10.000 rands (cerca de 2000 reais) na quarta-feira, e seu caso será julgado em 22 de Junho. De acordo com várias notícias, as garotas arriscam uma pena de seis meses de prisão por violar uma lei que proíbe o marketing não autorizada dentro ou perto dos estádios da Copa do Mundo.
O Ministro holandês das Relações Exteriores, Maxime Verhagen, comentou sobre o caso [nl] na sua conta do Twitter em resposta às perguntas de outros usuários holandeses:
NL ambassade heeft Z-A om opheldering gevraagd, celstraf vanwege het dragen van oranje jurkjes is onzinnig @willemboele
Ele também sugeriu à FIFA para batalhar na justiça [nl]:
Als FIFA een probleem heeft met oranje jurkjes kunnen ze dat juridisch uitvechten met het bedrijf, arrestatie is buiten proportie @edwinv73
O usuário do Twitter @edwinv73 respondeu [nl]:
@MaximeVerhagen het is wel goed voor de economie. Bavaria gaat wel nu wereld veroveren. Succes met het vrij krijgen
Alguns usuários do Twitter, como @SportKnowhowXL, ridicularizaram [nl] a situação como um todo:
Op verzoek van hoofdsponsor Hyundai heeft de #fifa besloten dat de Japanse ster Keisuke Honda niet meer aan het #wk2010 mag meedoen #bavaria
Uma conta especial do Twitter foi criada para apoiar as mulheres e para psotar as últimas novidades sobre o caso: @freethebabes [nl].