“Bem vindo ao restolanche”. De terça a sábado, as noites da praça Padroeira do Brasil, no centro de Osasco — cidade da Grande São Paulo — têm uma fila a céu aberto. Eles aguardam em um carrinho, o preparo do lanche típico da cidade da Grande São Paulo, que sai em velocidade.
“Na baguete ou na banha”, pergunta Sebastião Figueira, 68, sobre o tipo do pão que levará o cachorro-quente. “Completo, sem tomate”, responde a cliente. Na sequência, ele começa o preparo de mais um, enquanto uma assistente já pergunta o lanche do próximo cliente do ‘Dogão do Tião’.
Essa tem sido a rotina do vendedor há 22 anos, que encontrou no lanche uma forma de seguir na ativa. “Era caminhoneiro, fiquei desempregado e para não ficar em casa dormindo comecei a vender cachorro-quente. Com minha idade, você sabe, não arruma trampo em lugar nenhum”.
Enquanto comem, fregueses se divertem com bom humor do vendedor. Foto: Divulgação