Denominado KUGOMA, o Fórum de Cinema Moçambique é um evento anual, que decorre há mais de 10 anos na cidade capital Maputo, com o objectivo de expor as artes cénicas realizadas em Moçambique, bem como nos países falantes de língua portuguesa. Em 2022, o KUGOMA vai na sua 13ª edição, tendo aberto as candidaturas no dia 15 de Abril, com o fecho previsto para o dia 15 de Junho.
Segundo a organização do evento:
KUGOMA 13ª edição aceita curtas-metragens de realizadores moçambicanos e africanos, tanto no continente como nas diásporas. Todos os géneros são bem-vindos – documentários, ficção e ensaios, ambos ao vivo ou animados, até 30 minutos de duração, submetidos através da FilmFreeway.
Devido às restrições COVID-19 em curso, introduzimos uma edição híbrida com eventos online e no local, em Maputo e para o público online em todo o lado. Os realizadores/produtores que submetem os seus filmes devem assinar autorização para exibições online, durante a 13ª semana KUGOMA.
Em 2022, a 13ª edição terá dois prémios principais: Prémio de Cineasta Moçambicano — atribuído pela Associação dos Museus de Cinema de Moçambique e PALOP-TL Upcoming Filmmaker Award — em colaboração com a PALOP-TL Film and Audiovisual Network.
Como se pode ler na sua página Facebook, KUGOMA inspira-se nas experiências de outros festivais e mostras, na história das projecções móveis do Kuxa Kanema — reinventadas pelo Cinemarena e outoras organizações — no Dockanema — festival de renome internacional que encerrou — complementamos o panorama da exibição de cinema em Moçambique.
Além disso, o festival propõe um formato diferente de fazer cinema, que inclui os componentes formais (sala de projecção) e informais (ar livre nos bairros) e, que aproxima o cinema das populações nos seus bairros de residência e de um público mais jovem, abrangendo também mais géneros cinematográficos, unificados pelo formato ímpar da curta-metragem, fazendo com que a arte chegue a uma camada mais vasta da população
Sabe-se ainda que o KUGOMA deste ano irá levar à grande tela as emoções do cinema produzida essencialmente por africanos, sendo que se irá privilegiar a criação de novos públicos e a premiação de jovens profissionais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Tais iniciativas, sublinha a organização, serão acompanhadas por actividades de valorização do património audiovisual e de formação, sobre diversas áreas profissionais.