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Jovens cubanos registram beleza e resiliência em fotografias durante o confinamento

Categorias: Cuba, Arte e Cultura, Mídia Cidadã, Mídia e Jornalismo, COVID-19

 

“Retornar ao mar me enche de força e paz.” (Fotografia de Josué Corujo, usada sob permissão).

Este artigo foi originalmente publicado por Periodismo de Barrio e editado pela Global Voices. Este é o link [1] para o artigo original.

Cuba entrou em lockdown parcial [2] no final de março de 2020 e iniciou o relaxamento das restrições em julho [3]. Em agosto de 2020, após uma nova onda de infecções em Havana, o país voltou [4] a fechar praias, restaurantes e bares. Cancelou voos internacionais. A ilha havia registrado 91 [5] mortes por COVID-19.

Durante o primeiro lockdown, em meados de junho, a redação do elTOQUE [6] e do Periodismo de Barrio lançou a oficina de fotografia online “Después de Abril” [7], cujo propósito era documentar com criatividade a vida na ilha durante o período de confinamento.

Por quase um mês, jovens cubanos compartilharam habilidades e conhecimentos sobre fotografia. Por meio das redes sociais e um grupo no Telegram [8], formaram uma comunidade de aproximadamente 70 pessoas. Os membros ensinaram e aprenderam de forma coletiva enquanto compartilhavam fotografias e experiências.

Entre as fotografias estavam retratos, paisagens e fachadas de prédios que marcaram a memória dos participantes.

O grupo “Después de Abril [8]” continua ativo no Telegram mesmo após o encerramento oficial da oficina de fotografia. Até o momento, cerca de 570 fotografias foram compartilhadas e 45 foram inscritas na convocatória. Nesta galeria, publicamos 13 das 24 fotografias que integram a seleção final.

Adolescente usando máscara com a palavra “COVID”, escrita como se fosse o nome de uma marca. (Fotografia de Randy B., usada sob permissão).

“Em meio à crise de COVID-19, encontrei esses anjos. Devido ao desgaste, a estátua parece derramar uma lágrima.” (Fotografia de Raimel Fernández, usada sob permissão).

“Retornar ao mar me enche de força e de paz.” (Fotografia de Josué Corujo, usada sob permissão).

“Durante o confinamento, eu tentei fotografar um beija-flor. Quando consegui, fiquei surpreso ao ver como a natureza segue seu ritmo, independentemente dos seres humanos.” (Fotografia de Randy B., usada sob permissão).

“Ela aprendeu a bordar quando criança e ainda se lembra.” (Fotografia de Roger TM, usada sob permissão).

“É uma alegria para mim fotografar minha avó. Tê-la por perto durante esses meses é um grande presente.” (Fotografia de Josué Corujo, usada sob permissão).

“Depois de sentir tanta saudade das minhas viagens pelo campo, a natureza decidiu me visitar.” (Fotografia de Gabriela Molina, usada sob permissão).

“Os meses de confinamento foram mais difíceis para aqueles que não viam belas paisagens de suas janelas. Ou talvez era isso que pensávamos.” (Fotografia de Amarilis Magaña, usada sob permissão).

“Conversa. Sempre no começo e no final do dia.” (Fotografia de Roger TM, usada sob permissão).

“Às vezes, estar trancada em casa era como olhar para um poço sem fundo.” (Fotografia de Gabriela Molina, usada sob permissão).

“No jardim japonês, nós éramos o mesmo grupo de amigos de sempre, aproveitando os passeios.” (Fotografia de Luisma del Valle, usada sob permissão).

“Esta é uma fotografia pessoal porque são os pés da minha namorada. Nós simulamos a chuva (usando uma mangueira com água). A imagem é uma representação: minha namorada caminhando e meu olhar sempre a acompanhá-la, independentemente das dificuldades da vida.” (Fotografia de Randy B., usada sob permissão).

“O entardecer colorido, porém sem cores.” (Fotografia de Roger TM, usada sob permissão).