Este artigo foi publicado originalmente em inglês na OC Media. Uma versão editada é republicada aqui por meio de um contrato de parceria de conteúdo.
A Polícia informou que, depois de matar a mulher, Maharramov desmembrou seu corpo, enfiou os membros em sacos de celofane e jogou-os em latas de lixo no distrito próximo. De acordo com vizinhos, Banu Maharramova morava com os dois filhos pequenos e também os sogros, enquanto o marido mora no exterior.
Após o episódio, Idris Maharramov foi detido pela Polícia. Ele permanece sob custódia, suspeito de cometer assassinato premeditado. A investigação está em andamento.
A notícia do assassinato deflagrou uma onda de revolta nas redes sociais com a hashtag #banuüçünsusma (não se cale por Banu).
Aghazadeh disse que, inicialmente, planejaram a manifestação como uma resposta aos suicídios recentes de duas jovens em janeiro. As duas mortes, disse ela, foram um “sintoma da violência endêmica e da falta de apoio social que as mulheres enfrentam no Azerbaijão”.
“As mulheres se sentem presas”, diz Aghazadeh, “há pouquíssimos abrigos para violência doméstica e elas hesitam em recorrer à Polícia, já que os policiais costumam fazer tentativas de reconciliação familiar, mas, na verdade, apenas devolvem as vítimas às garras de seu agressor”.
“O objetivo do nosso protesto em frente à Casa do Governo foi chamar a atenção do Defensoria Pública, bem como da Comissão Estadual da Família, Mulheres e Crianças, cujos escritórios ficam neste edifício, e são os responsáveis diretos pelo combate a esta questão no país “, concluiu Aghazadeh.