Pela primeira vez, vôo é tripulado somente por mulheres em Moçambique

Triupulação do vôo TM112/3 | Foto usada com permissão Meck Antonio

É um dia histórico, é dessa forma como muitos moçambicanos, e não só, apelidaram o feito do dia 14 de Dezembro.

De facto, pela primeira vez na história da aviação civil do país, um avião foi triuplado somente por mulheres.

A realização sucedeu com o vôo TM112/3, cuja rota foi entre a Cidade de Maputo para a Cidade Manica, sendo que a comandante chamava-se Admira António, a co-piloto Elsa Balate, a chefe de cabine Maria da Luz Aurélio e a comissária de bordo Débora Madeleine.

Ambas fazem parte de uma companhia aérea denominada MEX, criada em Setembro de 1995 como Departamento de Operações Especiais da LAM — Linhas Aéreas de Moçambique. Começou as operações e tornou-se o Moçambique Expresso em 1995 como companhia aérea independente.

Numa publicação feita pela activista e feminista, Eliana Nzualo, o facto foi comentado até ao momento por mais de 300 pessoas, partilhado por mais de 400 e com reacções de mais de 1000.

UM DIA NA HISTÓRIA- Vôo totalmente tripulado por mulheres

Vôo TM112/3 MPM- VPY- MPM (Maputo- Chimoio- Maputo)

Parabéns MEX!
Parabéns tripulação!
Parabéns Moçambique!

Por mais mulheres em todos os sectores.

Mauro Brito, também activista social, destaca a necessidade deste acto servir de orgulho para as mulheres, pois a aviação civil é vista como actividade dos homens:

…quando as mulheres estiverem representadas em vários sectores. Na aviação há muito poucas mulheres, poucas mesmo, isto não é aqui apenas mas em todo mundo. Imagino as mulheres por aí a fora que julgavam ser esta profissão apenas para homens, devem sentir se orgulhosas.

O feito de Moçambique já havia sucedido em outros países do continente. Por exemplo, na África do Sul o facto teve lugar este ano, enquanto que na Etiópia sucedeu em 2017.

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