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Moçambicanos vão se manifestar “Pelo Direito à Esperança”

Categorias: Moçambique, Direitos Humanos, Liberdade de Expressão, Mídia Cidadã, Política
Manifestação pública pela situação do país. Imagem: WLSA /Reprodução autorizada

Manifestação pública pela situação do país. Imagem: WLSA /Reprodução autorizada

Intitulada “Pelo Direito à Esperança”, um grupo de organizações da sociedade civil [1], está a organizar uma manifestação pacífica para o dia 18 de junho de 2016.

Os conflitos [2] que se vivem em algumas regiões de Moçambique, a insegurança nas cidades, os ataques à liberdade de expressão [3] e a dívida pública contraída de maneira ilegal [4] são algumas das razões que levam à organização deste protesto que pretende demonstrar o repúdio da população face à incapacidade do Governo moçambicano em resolver estes problemas.

O documento,  [5]a informar a referida manifestação, deu entrada no Conselho Municipal no dia 9 de junho. A iniciativa, que pretende ser uma manifestação pacífica, está prevista concentrar-se na Avenida Eduardo Mondlane, em Maputo:

Convite para Manifestação

Nós, representantes de organizações da sociedade civil, organizações profissionais, religiosas, culturais, académicas e económicas, em nome dos nossos filhos e filhas, dos nossos pais e de todas e todos compatriotas, preocupados com o rumo que o país tem estado a tomar nos últimos anos, e em especial com o agravamento da situação nos últimos meses, convidamos todos e todas interessados/as a juntar-se a nós para uma manifestação pacífica sob o lema:

PELO DIREITO À ESPERANÇA

Defendemos o direito à esperança, para que tanto esta como a geração vindoura possam viver em paz, num clima de justiça e acreditando num futuro em que todas e todos poderão conviver com dignidade e com respeito às diferenças, e que moçambicanas e moçambicanos de todas as confissões religiosas, de todas as filiações partidárias, de todas as origens e estratos sociais, se sintam integrados, tenham trabalho ou meios de vida e possam realizar o seu potencial como cidadãs e cidadãos.