Maputo acolheu, no dia 31 de Março, o primeiro debate [1] sobre Jornalismo Cidadão. O evento foi organizado pela IREX Moçambique através do Programa Para Fortalecimento da Mídia [2], com a hashtag #DebatesNaRedacçao [3] e contou com a presença do conceituado Jornalista e investigador do Centro de Integridade Pública (CIP [4]), Borges Nhamirre:
Porquê as redacções devem dar prioridade a tecnologia móvel?
(…) COMO FAZER JORNALISMO COM TELEMÓVEIS: REPORTAGENS EM TEMPO REAL. O debate vai ocorrer em tempo real (online) também a nível das redes sociais do Programa Para Fortalecimento da Mídia(…)
Na ocasião, Borges Nhamirre [1] referiu que em Moçambique não podemos ainda falar do Jornalismo Cidadão devido às técnicas que estão actualmente em uso. O jornalista não considera as pessoas, que fazem esse tipo de jornalismo, de jornalistas porque não têm formação e carteira profissional. Mas aceita que o futuro do jornalismo passa pela seguinte lógica:
(…) É difícil falar dessa prática porque não há cultura de responsabilização e de identificação das pessoas que publicam as informações nas redes sociais. O jornalismo móvel deve pressupor a verificação e a confirmação da informação que é publicada (…)
No debate estiveram presentes estudantes de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (ECA [5]), alguns membros do Olho do Cidadão [6] e outros jornalistas.
Tomás Queface, co-fundador do movimento Olho do Cidadão sugere para o debate:
Código de conduta dos jornalistas na redes sociais. @borgesnhamirre [7] está aqui uma questão que pode ser abordada amanhã no @IREXMOZAMBIQUE [8]
— Tomás Queface (@tomqueface) 30 março 2015 [9]
Nota do Editor: Dércio Tsandzana, também participou neste encontro onde teve a oportunidade de mostrar aos presentes um pouco sobre o conceito Jornalismo Cidadão adoptado pelo Global Voices, nestes últimos 10 anos de existência. Pode ler mais sobre a participação do Dércio no blogue da comunidade GV [10].