Quando Maya Angelou viveu no Egipto e em Gana

Sean Jacobs escreve acerca [en] de Maya Angelou, escritora e poetisa norte-americana, que morreu aos 86 anos, no dia 28 de Maio de 2014:

Em 1961, Maya Angelou, que já trabalhava em prol dos direitos civis, e o seu parceiro na altura Vusumzi Make, um activista exilado oriundo da África do Sul (foi um dos principais membros do Congresso Pan-Africano), mudaram-se para o Cairo, Egipto, onde ela encontrou trabalho num pequeno jornal radical. Um ano depois, Angelou e Make separaram-se e ela mudou-se com o filho para o Gana. Uma vez lá, juntaram-se a uma pequena comunidade de expatriados afro-americanos, da qual também faziam parte o estudioso e activista W. E. B. Du Bois, o escritor William Gardner Smith, o advogado Pauli Murray, o jornalista Julian Mayfield e o sociólogo St. Clair Drake. Angelou continuou o seu trabalho como jornalista, tendo igualmente trabalhado como administradora na Universidade de Gana. Angelou impressionou tanto os seus anfitriões que estes honraram-na com um selo postal. Foi também durante esta época que Malcolm X visitou Gana, um encontro que a motivou a voltar aos EUA em 1965, para ajudar Malcolm X a criar a sua Organização para a Unidade Afro-Americana. Pouco depois do seu regresso, Malcolm X foi assassinado.

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