O maior partido da oposição em Moçambique, Renamo [1] (Resistência Nacional Moçambicana), veio a público anunciar que irá participar das eleições gerais agendadas para 15 Outubro de 2014. O anúncio foi feito no dia 28 de Janeiro de 2014, pela deputada e membro da comissão política Ivone Soares [2], após a retoma das negociações entre o Governo e a Renamo com vista ao término de um impasse que se arrasta desde o início de 2013.
As eleições autárquicas de Novembro de 2013 contaram apenas com dois partidos com bancada na Assembléia da República – a Frelimo [4] (Frente de Libertação de Moçambique) e o MDM [5] (Movimento Democrático de Moçambique) – sem a presença da Renamo por não concordar com o actual pacote eleitoral vigente no país.
Outro partido da oposição, mas sem representação parlamentar, o PIMO [6] (Partido Independente de Moçambique), anunciou que vai concorrer às eleições gerais com o candidato Yá-qub Sibindy [7].
Enquanto isso, a Frelimo (partido no poder desde a independência) está em fase de escolha do candidato que vai concorrer às eleições tendo em conta que o actual presidente, Armando Guebuza [8], está no fim do mandato. Por sua vez o MDM só vai escolher o seu candidato em Março.