Intercultural Midwifery (Parto Intercultural) [en] é o tópico do post da fotógrafa Alice Proujansky, baseada no Brooklyn, a convite do blog Offbeat Mama [en]. Quando ela estava grávida de cinco meses, viajou em uma jornada de intercâmbio intercultural em Quintana Roo, no México, onde estudantes do único programa de formação de parteiras profissionais reconhecido pelo governo vão a áreas rurais para estudar com parteiras tradicionais do povo maia.
As parteiras tradicionais compartilham conhecimento em práticas comuns entre elas, como massagem uterina, enquanto aprendem com estudantes como lidar com situações de emergência durante o parto.
Em seu site, onde pode ser visto um slideshow de fotografias dessa viagem, Alice Proujansky [en] descreve:
This cultural exchange integrated best practices from indigenous healthcare rooted in traditional, isolated, impoverished regions with professionalized, evidence-based maternity care, and is part of a trend toward embracing midwifery in Mexico.
Este intercâmbio cultural integrou as melhores práticas de cuidados de saúde indígena, enraizadas em regiões tradicionais, isoladas e empobrecidas, com os cuidados obstetras profissionais e testados, e é parte de uma tendência para abraçar o trabalho de parteiras tradicionais no México.
Em seu post Jornada dos estudantes da Escola de Parteiras Profissionais da CASA [en], ela escreve:
After preparing their public health presentations – including hand-sewn model pelvises, breasts and amniotic sacs – the students from CASA midwifery school boarded a run-down bus, ate American cheese and hot pepper sandwiches, and rode 32 hours from their school in San Miguel de Allende to the small city of José Maria Morelos in the Southern state of Quintana Roo. There all 40 students slept on the floor of a classroom at the Universidad Intercultural Maya and gave presentations to local traditional Mayan midwives about prenatal resuscitation, post-partum hemorrhage and other topics. The traditional midwives, who had learned from relatives and practiced for many years, taught the students about home births in hammocks, herbal medicines, and their own approaches to obstetric emergencies and prenatal care.
Depois de preparar as apresentações sobre saúde pública – incluindo modelos de pelvis, seios e bolsas amnióticas costurados à mão – os estudantes da Escola de Parteiras Profissionais da CASA [es] embarcam em um ônibus velho, comem queijo americano e sanduíches de pimentão, e enfrentam 32 horas a partir da escola, em São Miguel de Allende, até a pequena cidade de José Maria Morelos, no sul do estado de Quintana Roo. Lá todos os 40 alunos dormiram no chão de uma sala de aula na Universidade Intercultural Maya [es], e fizeram apresentações para parteiras tradicionais locais sobre reanimação pré-natal, hemorragia pós-parto e outros tópicos. As parteiras tradicionais, que aprenderam com parentes e praticam há muitos anos, ensinaram partos domiciliares em redes, medicamentos à base de plantas, e suas próprias abordagens para emergências obstétricas e assistência pré-natal.
No site de Alice Proujansky também pode ser vista outra série de documentários sobre a maternidade, como Delivery (Parto), onde fotos mostram as condições de uma enfermaria de uma maternidade da República Dominicana, e em Lagos Midwives (Parteiras de Lagos) ela mostra como as parteiras nigerianas provêm o necessário amparo e cuidados muito importantes em uma clínica gratuita dos Médicos Sem Fronteiras.
A seguir, um slideshow com fotos das parteiras de Lagos, na Nigéria, que também conta com clips de áudio com entrevistas com parteiras em uma clínica: