Ao longo da noite de 9 de março e pela manhã do dia 10, aviões de guerra israelenses atacaram alvos [1] [en] em toda a Faixa de Gaza, resultando em, pelo menos, 12 mortes e 20 pessoas feridas.
Na tarde de 9 de março, Zuheir al-Qaysi, secretário geral dos Comitês de Resistência Popular [2] (PRC), foi assassinado durante um ataque israelense à Cidade de Gaza, juntamente com seu assistente Abu Ahmad Hanani. Hanani era originalmente de Nablus e foi deportado para Gaza como um dos prisioneiros libertados em uma troca de prisioneiros [3] [en] alguns meses atrás.
Em retaliação, grupos de resistência palestinos na Faixa de Gaza dispararam mísseis sobre Israel, sem deixar feridos. Israel revidou com severos ataques aéreos que abalaram Gaza e deixaram um total de 12 mártires, identificados pela agência de notícias Ma'an News Agency [4] [en] como Muhammad al-Ghamry, Fayiq Saad, Muatasim Hajjaj, Ubeid Gharabli, Muhammad Hararah, Hazim Qureiqi, Shadi Sayqali, Zuheir al-Qaysi, Mahmoud Hanani, Muhammad Maghari, Mahmoud Najim e Ahmad Hajjaj. Alguns repórteres estão dizendo [5] [en] agora que 15 pessoas morreram.
Os internautas de Gaza responderam aos ataques no Twitter:
@MaathMusleh [7]: 15 were murdered in Gaza till now, No WORRIES they're just Palestinians!! #GazaUnderAttack
@ectomorfo [8]: Pray for the people of Gaza. No lights, little medicine, no gas. And now they're being bombarded from all sides by #Israel. #GazaUnderAttack
@Omar_Gaza [9]: 18 minutes with no explosions! Cautious silence? is it over? or should I keep holding my breath? #GazaMassacre #GazaUnderAttack
@najlashawa [10]: i dont know how i am still typing that was LOUD! #GAzaUnderAttack
@imNadZ [11]: Welcome to #Gaza. Where sunshine is explosions. Where birds are F16s.
Este ataque acontece em um momento de mudanças na região e nas alianças políticas. Na semana passada, tendo em vista a crescente possibilidade de uma guerra americano-israelense contra o Irã, dois altos oficiais do Hamas anunciaram [12] [en] que o Hamas não se envolveria apoiando o Irã, no caso de um ataque israelense. O Hamas também declarou apoio [13] [en] ao povo sírio em sua luta contra Assad.