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“Sudan Vote Monitor” bloqueado por seis dias

Categorias: Sudão, Eleições, Liberdade de Expressão, Tecnologia

O site de monitoramento das eleições Sudan Vote Monitor [1] foi bloqueado por seis dias na semana passada. A ONG Repórteres Sem Fronteiras informou [2] sobre o fato do site ter sido bloqueado e apelou para o desbloqueio total.

O Sudan Vote Monitor é uma plataforma criada pela sociedade civil sudanesa usando o software open-source Ushahidi [3] para acompanhar as eleições no país. O site permite aos cidadãos denunciar irregularidades eleitorais.

Você pode aprender mais sobre o site a partir da entrevista de Rebekah com Fareed Zein [4] que lidera o projeto Sudan Vote Monitor.

Líderes da sociedade civil no Sudão acusaram o governo [5] de bloquear o acesso ao site:

This past week, Sudanese civil society leaders accused the Sudanese government of blocking the independent monitoring site, Sudan Vote Monitor.

Na semana passada, líderes da sociedade civil sudaneses acusaram o governo do Sudão de bloquear o site de monitoramento independente, Sudan Vote Monitor.

Save Darfur [5] [Salvem Darfur] relata [5] que o YouTube também foi bloqueado no Sudão após a divulgação de um vídeo mostrando fraude eleitoral [en] [6]:

Likewise, it was reported that YouTube was being blocked in Sudan after the posting of a video that allegedly showed vote rigging in Red Sea State.

Da mesma forma, foi relatado que o YouTube está sendo bloqueado no Sudão, após a divulgação de um vídeo que demonstraria a existência de fraudes eleitorais no Red Sea State [estado do Mar Vermelho].

Em agosto de 2009, nosso autor SudaneseDrima relatou o bloqueio do YouTube [7] no Sudão.

De acordo com a The Initiative For an Open Arab Internet [8] [Iniciativa por uma Internet Árabe Livre, ar], a Corporação Nacional de Telecomunicações (NTC) do Sudão tem uma unidade especial para filtrar as informações acessadas por usuários de internet [9] no Sudão. O bloqueio de sites no país começou em 2003.

Em 2007, 41 sites foram colocados na lista negra [10] pelo Governo da ZANU-PF no Zimbabwe, que incluía o Global Voices Online. Em 2008, Mohammed Keita informou que o site do Committee to Protect Journalists [Comitê para Proteger Jornalistas] foi bloqueado na Etiópia.

A OpenNet Initiative relatou [11] em setembro de 2009 que a Etiópia implementou um regime de filtragem que bloqueia o acesso à blogs populares e os sites de várias organizações de notícias.

Para uma visão geral dos esforços de censura online relacionados com a web social e os principais sites da web 2.0, visite o Global Voices Advocacy Access Denied Map [12] [Mapa de Acesso Negado do Global Voices Advocacy]. O Global Voices Advocacy é um projeto do Global Voices Online, que visa construir uma rede global anti-censura de blogueiros e ativistas online dedicada a proteger a liberdade de expressão e o livre acesso à informação online.