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Semana da Consciência dos Deficientes Auditivos: Em Busca da Educação de Qualidade

Categorias: África Subsaariana, América Latina, Leste da Ásia, Filipinas, México, República Centro-Africana, Venezuela, Arte e Cultura, Educação, Esforços Humanitários, Juventude, Liberdade de Expressão, Língua

Hands, por John-Morgan Nesta segunda parte dos posts sobre a Semana da Consciência dos Deficientes Auditivos (clique aqui para ler a primeira parte [1]), nós trazemos para vocês uma perspectiva sobre a educação para deficientes auditivos, e os diferentes desafios que ela apresenta. Primeiro, da República Centro-Africana [2], uma escola que continuou a funcionar depois que suas verbas se esgotaram, movida apenas por amor. Segundo, das Filipinas [3], estudantes com deficiências auditivas criaram e produziram um vídeo apresentando os desafios que muitos deles encaram depois de se graduarem. Na Venezuela [4], professores de deficientes auditivos exlicam a importância da educação bilíngue e bicultural. E, por fim, um exemplo visual do quanto as linguagens de sinais podem variar de um país para o outro.

Este primeiro vídeo, da República Centro-Africana [5] [En] documenta a luta que a única escola para deficientes auditivos que eles possuem está enfrentando: eles estão reduzidos a apenas dois professores, que trabalham por puro amor à profissão, já que não recebem seus salários há 4 anos. Eles estão também com grande carência de suprimentos e livros. Este vídeo é em Linguagem Africana de Sinais, com legendas em inglês:

O Time de Parceria Humanitária e Desenvolvimento da República Centro-Africana [6] [En] é uma organização sem fins lucrativos, que foi responsável pela produção e publicação deste vídeo. Em seu blogue, eles informam quais são as necessidades desta escola e da região, de acordo com a diretoria: salários, material, treinamento de professores, transporte, mais escolas para deficientes auditivos e treinamento vocacional para os estudantes mais velhos. Informações sobre como contactar a organização para ajudar esta escola e sua comunidade podem ser encontradas aqui [7] [En].

Das Filipinas, o Instituto Cristão de Computação para Deficientes Auditivos de Manila [8] presta treinamento nas habilidades básicas do uso de computadores para seus estudantes, preparando-os para o mercado de trabalho da melhor forma que podem. Contudo, como se pode ver neste vídeo [9] [En] produzido e dirigido pels próprios estudantes, eles se deparam com frustrações e falta de oportunidades de trabalho quando saem da escola. O vídeo é feito em Linguagem de Sinais das Filipinas com legendas em inglês:

A Venezuela também provê educação especializada para sua população deficiente auditiva. Neste vídeo, a equipe de uma escola explica como eles procedem para ensinar crianças deficientes auditivas, que podem também sofrer de deficiências cognitivas, naquilo que eles chamam de um ambiente bilíngue. Lá os estudantes recebem aulas em linguagem de sinais como sua primeira língua e em espanhol como sua segunda língua, o que se acredita ser de grande ajuda na integração dos estudantes à comunidade ouvinte. Uma das professores explica como ela não considera o uso incorreto de verbos em um dever de casa como um erro, e sim como uma oportunidade de explicar aos estudantes que as pessoas ouvintes usam os verbos de formas diferentes, e que eles devem aprender a expressar-se apropriadamente quando estiverem se comunicando com eles. Este vídeo [10] [Es] é apresentado em Linguagem Venezuelana de Sinais e Espanhol.

Por fim, este breve vídeo [11] do gruposenaslibres [12] do México: Uma jovem mexicana e um rapaz austríaco assinalam seus respectivos alfabetos manuais, os números e os meses do ano, para ilustrar as diferenças entre as linguagens de sinais de seus países.

A imagem de thumbnail usada é Hands [13], de John-Morgan [14]