Todos sabem que a segregação dos sexos faz parte do dia a dia da vida na Arábia Saudita. Mas e na vida digital? Podem os nomes de blogueiros dos dois sexos co-existir na mesma lista de blogues? Uma blogueira saudita se diverte com a pergunta.
Entropy.MAX, uma blogueira, desenha um panorama [Ar]:
حدثنا بعض شيوخ المدونين و المدونات السعوديين منهم و السعوديات عن تحريم الاختلاط في صفحات الانترنت بين روابط مواقع المدونين ومواقع المدونات، وضرورة وجود حاجز ساتر يفصل بينهم للبعد عن الشبهات و درءا لما قد يجره الخلط على صدر صفحات المدونات من مفسدات. فالشيطان يجري في الساحات وقد يوقع في قلوب العذارى أو العانسات، أو لا سمح الله المتزوجات الافتتان بأسماء المدونين، خاصة المستقيمين،
فيحصل ما لا يحمد عقباه من المنكرات. عليه فقد قام بعض الإخوة مشكورين بفصل الروابط ووضعها في موقعين منفصلين لا يوصل بينهما نهر ولا بحرين، حماية لأخلاق المدونين و صيانة لشرف بنات المسلمين. إلا أنه لايزال بعض المدونين واللذين نشك في إصابة قلوبهم والعياذ بالله بمرض الليبرالية اللعين، لا يزالون يخلطون المواقع في قائمة واحدة غير آبهين بما قد يجره هذا الفعل من الويلات على مجتمع المدونين والمدونات، غير مبالين بخصوصية السعوديين ولا بطبيعة مجتمع المتنطعين، و بعد ذلك يطلعون علينا مستغربين من رغبتنا في وضع ضوابط للتدوين!!
Isso pode resultar em consequências inesperadas. É por isso que um número de blogueiros vem separando as listas de blogues lidos e as publicam em blogues separados, sem qualquer conexão entre eles, em uma tentativa de proteger a moral dos blogueiros e manter a castidade das moças muçulmanas. Contudo, há alguns poucos blogueiros que foram infectados pela iniquidade do pensamento liberal, e que ainda misturam os dois sexos na mesma lista de blogues lidos. Eles não tem consideração pelos efeitos terríveis na sociedade dos blogueiros homens e blogueiras mulheres e não tem consideração pelas características especiais da blogosfera saudita. E depois de tudo isso, ainda ficam surpresos que precisemos de um código de conduta para a blogagem!!!”
14 comentários
A Dor da Memória
Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com.br
Em uma história,
Que foi tão florida,
De vida vivida,
Saudosa memória,
Foste à mãe que alimentou
O retrato que estou,
A tristeza que aflora,
Pudesse aurora,
Contemplar novamente
Regar a semente
Da sombra frondosa
Untados nós somos
No mesmo ideal,
Qual foi o pecado
Que nós cometemos,
Um paraíso tão lindo,
Tinha Adão tinha Eva
Tinha serpente, estrela azulada,
Tinha perfume, tinha luz,
Tinha água, tinha alma,
Porque me seduz,
Está-se nu no infinito,
O nosso grito,
Já foi quebrado,
De um tempo passado
Que vive com glória,
Martela e sufoca
A minha memória
Qual foi o meu erro
De um martírio doentio,
Acendi o pavio,
Do espertalhão
Sem tela, sem cor,
Sem brilho, sem luz,
Sem agora.
Mataste a aurora
Do meu Coração.
A Emancipação da Tigresinha
Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com
Na caverna do grito
A pura opressão
À serviço do cão
Vida em conflito
Corrente de aço
Freio da civilização
Da beleza – a punição
Da suavidade – o pedaço
Poder de coação
Infligindo ao belo
Um mundo em farelo
Não tem emoção
Força da maldade
Criaste a ferida
A gaiola trazida
Leveza sem liberdade
Passiva e paciente
Um mundo a voar
Na tela a quebrar
A emoção consciente
Planeta continuado
Ao futuro povoar
Nos grilhões a chorar
O caminho trincado
Semente da preservação
Maltratada e dolorida
Julgada e oprimida
Não tem solução
A Lutar no tempo
Vencer o preconceito
Um simples direito
No véu do tormento
Casas e guerras
Que nunca termina
Luta genuína
O silêncio encerra
Abri sutileza – a mordaça
Deixa passar
Precisa caminhar
Liberdade da fumaça
A dona do tempo
Forma nova geração
Para que opressão
Tigresinha – O momento
Abaixo o Preconceito
Luiz Domingos de Luna
http://www. revistaaurora.com.
Chaga de pechas,
diferentes.. excluidos…
ou o que for.
Quebrai senhor as arestas
trazei um mundo hetrogeneo e diluido
Irmão da sua orientação, você é senhor
Abri as portas da mente
semai a semente
de um mundo multicolor
vivei a plentitude
vivei a a liberdade
cuidai da responsabilidade
da sua sexualidade, você é o senhor.
nós somos todos contribintes
não somos ouvintes de um canto de dor
vivei a liberdade
Respeito e Responsabilidade
para um mundo promissor.
É um grande desperdício
Ao irmão discriminar
qual seja sua orientação
ou sua forma de pensar
pois quando eu externo opinião
espero me respeitar
mas como posso exigir isso
se não sei: ao outro tolerar?
precisamos entender
a heterogenia social
para não ignorar
a opção existencial
é o estilo do homem
de uma sociedade – a acelerar
chega de rótulos idiotas
de preconceitos rotulados
lutemos pela liberdade
harmonia da sociedade
e da vida só bem estar
deixai aos seres humanos
a sua paz,
liberdade
de ser,
de viver,
De pensar.
Pois todos somos iguais
na biologia molecular
fomos e somos
46 cromossomos.
compreenda as preferências
entenda as diferenças
para poder se respeitar
Luiz, você conhece o Overmundo? É um espaço legal, e mais adequado, para se publicar suas poesias.
Abraços do Verde.
Espaço sem luz!
Luiz Domingos de Luna
Uma idéia nasceu
Percorreu o espaço
Sinto o que faço
Já não sou eu
A obra que rola
Na esfera social
No arremate final
Parece uma bola
Cada chute uma pancada
-O Público já analisou
Pois, ele é sempre o senhor.
Da obra que foi criada.
Estrada corrente de dor
Cada letra uma pisada
Toda linha esmagada
Na lógica do leitor
O Conjunto é uma esfera
De vértice quebrado
Ou tem giro acelerado
Ou o motor emperra
Passar no crivo social
Num filtro bem condensado
Na página, tela, lixo ou lado.
O Poema tem seu final.
Alma Ferida
Luiz Domingos de Luna
Na Caminhada dos passos
Resistência de um intelecto
A Dor de um martírio incerto
O barulho do tempo espaço
No asfalto rastejando ofegante
Fome, dor, tristeza e cansaço.
Tem que nervo de aço
Para subir a rampa derrapante
De repente um chute nas entranhas
O Corpo o saco de pancadas
A vida a um tempo aniquilada
Pelo ódio brutal do tirano
A Matéria toda esfarelada
As carnes doloridas na estrada
Cada murro uma queda abalada
A dor da morte avizinhada
A Carne morredoura fraquejante
O Espírito um eterno vigilante
Observa o corpo frágil ondulante
O Olho não reconhece mais o atacante
A Inércia empurra o corpo cambaleante
A derrota da matéria castigada
O Troféu do agressor é levantado
Derrotaste a carne morredoura
Mas a alma a sonhar encantadora
Nos umbrais do tempo a gritar
-Tenho que juntar este bagaço
Humano e uma nova vida começar?
A Miragem
Luiz Domingos de Luna
É muito fácil observar
A presilha dos seres humanos
Sentidos, prazeres, desenganos.
Uma paisagem a embelezar
Tudo parece um sonho
Emoções sentimentos
Um corpo lançado ao vento
Na busca de um mundo risonho
Cada um num carrossel a girar
O filme da vida pontuando
O Futuro ao presente ocupando
O Passado a história registrar
A maquina humana em movimento
Os líquidos internos em plena ação
Uma desordem que vai parar-Pena
Deixar a cadeira, para outro ocupar.
É um show com tempo determinado
É Viver plenamente a emoção?
É A razão e emoção conjuntamente
Ou o grande parque da Ilusão ?
A Construção do Eu
Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com.br
A cada dose um contentamento
De uma vida a apreciar
Numa escala a determinar
O tipo de comportamento
Uns a forma o juramento
Outros a matéria a clamar
E os da alma a cantar
A voz do ego o pensamento
São corpos dobrados ao vento
Na dimensão do espaço
O intelecto de aço
A fazer questionamento
Um mundo a semente
Sem depender da paisagem
É sempre uma passagem
Do corpo, alma e mente.
Qual vetor determinante
Dos três fragmentos
Uma vida de argumentos
Na matéria, o mundo dominante.
São vidas alinhamentos
Em linhas determinadas
Cada qual em sua estrada
O Viver a cada momento
Ou tem que somar tudo
Provar a dose em separado
De um mundo agrupado
A cada gosto um fel dobrado
Ou o brilho do mel achado
De um novo ser em movimento
Fonte:http://mesquita.blog.br/luiz-domingos-de-luna-versos-na-tarde-2
O Gênio da Gravidade
Luiz Domingos de Luna
Cada tombo uma queda
O Ser vivo a equilibrar
Não pode escorregar
Uma altura que esfarela
Quem anda de avião
Já fica preocupado
Numa pane é jogado
Corpo sem vida no chão
Gravidade impiedosa
Sempre a puxar das alturas
Até às vezes, dá tonturas.
De queda assombrosa
Lá da montanha, um condor.
Voava tranquilamente
Num instante somente
Pensei que estivesse parado
Parado nas alturas
Está tudo errado
Cadê tua força, puxador?
Eu estava enganado
Não era um condor
Não era um planador
Era um simples beija-flor
Enganando a gravidade.
Paraíso
Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com
Conversei com Eva
Lá no paraíso
Não tinha sorriso
Parecia tristonha
Não tinha vergonha
Buscava liberdade
Não tinha saudade
Então lhe indaguei
Qual a dor do seu grito?
Viver em conflito
Passar ou não?
Para a próxima geração.