Moçambique: Em defesa das línguas nativas

Jorge Saiete [Pt] está muito desapontado ao ver que algumas pessoas em Moçambique acreditam que as línguas nativas, como Xangana, Xitswa, Ndau, Nhugwe, Macua e Chuambo devam ser evitadas e são muitas vezes reprimidas e rotuladas como ‘línguas do cão’. Ele diz: “Considero as línguas nacionais, nosso património que merece a perservação de todos e a forma de o fazermos é transmitindo-as (línguas) aos nossos filhos.”

3 comentários

  • […] Por falar em língua pátria, Debate e reflexão, blogue novo em nossa cobertura, fala sobre a importância de que as línguas nativas de Moçambique não sejam assassinadas pelo próprio povo que as fala – elas que são por muitos rotuladas como ‘línguas do cão’. Um post muito interessante de alguém que está fazendo a sua parte: ensinando ao seu filho a língua materna que o identifica como cidadão. Em en e pt. […]

  • Obrigado por partilharem esta dor comigo. Abraço a todos. A partir de Maputo. Jorge saiete

  • Olá Jorge,

    aqui no Brasil muitas de nossas línguas nativas, se não todas elas, estão restritas a reservas indígenas e desaparecem lentamente (ou não tão lentamente) por conta da necessidade de adaptação dos indígenas ao ‘mundo exterior’ ou, pior ainda, pela falta de interesse em seu cultivo. A história da colonização do continente americano é também uma história de aniquilação cultural quase absoluta e absolutamente intencional.

    Partilho, portanto, de sua dor. Doemos de forma semelhante por aqui.

    Abraços do Verde.

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