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Marrocos: Últimas notícias sobre censura

Categorias: Oriente Médio e Norte da África, Marrocos, Ativismo Digital, Liberdade de Expressão, Mídia e Jornalismo, Tecnologia

2006 foi um ano agitado para a internet marroquina em termos de liberdade, com vários sites sendo bloqueados; 2007 não foi muito melhor, com sites que antes eram abertos tornando-se acessíveis apenas esporadicamente.
Moi, dans tous mes états faz um resumo [1] [fr] da liberdade de expressão na internet (assim como em outros tipos de imprensa) numa postagem recente:

A l’heure des podcasts et autres émissions sur le réseau internet, la régulation est un leurre.

« Et nous sommes arrivés à la même conclusion : la bataille de la régulation sur Internet est perdue d'avance » dixit Ahmed Ghazali. Le choix de plus en plus multiples d’émissions et de chaînes impose aux opérateurs marocains plus d’audace dans la concrétisation de ce projet.

Na era dos podcasts e outros shows na internet, regulamentação é uma ilusão. “E chegamos à mesma conclusão: a batalha da regulamentação da internet já está perdida”, disse Ahmed Ghazali. Cada vez mais opções de shows e canais requerem maior audácia por parte dos operadores marroquinos na realização deste projeto.

Censura de vozes oponentes no Saara Ocidental [2] continua a ser um problema também, com muitos blogues dessa região sendo bloqueados no resto do Marrocos. Freedom Writer cita [3] [en] um recente artigo do MAPA [4] (Maghreb Arab Presse), enquanto asvdh comenta sobre [5] um artigo no Human Rights Watch [6] sobre liberdade de expressão no Saara Ocidental.

Embora um artigo [7] da AFP [8] sugira que blogueiros marroquinos tenham mais liberdade [9] que aqueles de países árabes e muçulmanos, o fato de que o Livejournal [10] é frequentemente inacessível prova que ainda há um caminho a ser pecorrido. De acordo com MoTIC [11], que mantém um guia na parte superior de seu site, Google Maps [12] e Google Earth [13] continuam bloqueados também. Uma postagem de Matthew Helmke menciona outros sites bloqueados [14], como OpenDNS [15], anonymizer.com [16], multiproxy.org [17], “e ocasionalmente o You Tube [18]”.

Tradução de Lydia Beyoud [19]